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Figura 1 |
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Figura 2 |
Já é sabido que a evolução tem algo chamada árvore da vida, onde existe um ancestral comum que se ramifica, dando origem a todas as espécies, classes e reinos animais e vegetais que existem hoje (Figura 1). Para o criacionismo não existe uma árvore da vida por completo, e sim um pomar com vários tipos de animais, assim dando a origem a variedade de vida hoje (Figura 2).
Terminologia.
Antes de entendermos como são definidos os tipos criados, vamos primeiro ver a classificações (termos) que são usados pelos baraminologistas em seus estudo.
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Figura 3 |
Exemplo(s) do que não é um holobaramin: Caucasianos e negros não são um holobaramin, pois estes excluem outras raças humanas, holobaramin seria "humanos".
Exemplo(s) do que é um holobaramin: Os Caninos são um holobaramin, este compreende os lobos, coites, cães domésticos e outros canídeos, que descendem do par do tipo criado levado na arca de Noé, e não existe nenhuma outra criatura existente sendo geneticamente contínua com eles. Outro exemplo seria a Giraffidae que consiste do Okapi e a Girafa.
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Figura 4 |
2 - Monobaramin : (mono = único) Segundo Walter ReMine : "um grupo contendo somente organismos relacionados por descendência comum, mas não necessariamente todos eles."[2], ou seja é uma porção (um grupo) dentro do holobaramin (Figura 4), um grupo ad hoc (significado) de organismos que são descendentes do tipo criado original
Exemplo(s) do que não é um monobaramin: Humanos e caninos
Exemplo(s) do que é um monobaramin: Lobos e cachorro (ambos fazem parte do holobaramin dos Caninos), Negros e Caucasianos (fazem parte dos humanos, mas existem outras raças como: pardos)
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Figura 5 |
Exemplo do que não é apobaramin: Wayne Fair escreveu:
"Por exemplo a atual ordens dos primatas incluem: macacos, humanos, lemures e tarsídeos. Todas as raças de humanos pertencem a um mesmo holobaramin; enquanto chimpanzés, juntamente com gorilas são membros de outro holobaramin. Então um grupo contendo o holobaramin humano e o holobaramin dos chimpanzés e gorilas seria classificado como apobaramin"[3]
Exemplo do que é um apobaramin: Humanos e Caninos.
4 - Polibaramin: (poli = muitos) É o termo que se refere a mistura dos baramins, que se refere a vários baramins.
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Figura 6 |
Exemplo(s) do que é Polibaramin: Humanos e cães; Girassóis e girafas.
5 - Neobaramin: (neo = novo, recente) Refere-se a tipos criados existentes até hoje
6 - Paleobaramin: (paleo = antigo, velho) Todd Elder caracteriza como:
"Representantes de uma população do passado (pode incluir grupos extintos)"[4]
A figura 6 ilustra num quadro só o que significa cada uma das classificações baraminologias. Walter ReMine escreveu uma nota muito importante:
"A terminologia é definida pelo ponto de vista do observador e assim sempre se refere ao que é conhecido, e não em especulação ou reconstruções hipotéticas. Quando um grupo é definido para incluir "todos" os organismo de certos tipos, isso refere-se ao já conhecido (vivo ou fóssil)."[5]
Agora que sabemos as classificações baraminológicas, vamos descobrir como é descoberto se determinado tipo de animal faz parte de determinado baramin, mas antes precisamos saber que:
"baraminologia não procura a espécie, mas sim os baramins, os 'tipos criados' de Deus"[6]
Como reconhecer os tipos criados?
Alguns dos modos de diferenciação de tipos criados:
1 - Hibridização
O que é um Híbrido? Segundo o wikipédia hibrido:
"designa um cruzamento genético entre duas espécies vegetais ou animais distintas"[7]
Figura 7: Ligre |
Os biólogos criacionistas concordam que se um animal consegue cruzar com outro de outra espécie, este é o "maior" critério para encaixá-lo num holobaramin, e é o principal método para os baraminologistas. Mas surge um problema, como diz Dr. Jean Lightner et al.:
Figura 8: Zebralo |
Existem razões pelas quais podem faltar dados de hibridização entre animais do mesmo baramin. Primeiro são os dados de híbridos que temos disponíveis, e a dificuldade de cruzamento de animais que mesmo sendo do mesmo holobaramin tem uma grande distância geográfica. A segunda pode ser por tentativas mal sucedidas, o que pode ocasionar alterações genéticas (ou mutações) que acabam com as chances de cruzamento. Mas o problema maior é para animais já extintos, que só existem em fósseis. Como eles não existem mais, não é possível tentar cruzá-los com outros animais.
2 - Cognitivo
É a diferenciação do que o própio ser humano faz. Todd Elder escreve:
"No entanto, este tipo de agrupamento pode ser tanto no interior como no exterior de um tipo criado. Por exemplo, seria provável um grupo de todos os pássaros juntos por causa de suas penas, mas este é muito maior do que no âmbito de um único tipo. As diferenças gerais entre vacas, cavalos, porcos seriam evidência o suficiente para os cognitivo saber que eles pertencem a diferentes tipos. Embora impreciso, ele tem utilidade onde os dados de hibridização estão faltando."[9]
3 - Equivalência Genética
A equivalência Genética pode confundir um pouco, pois como sabemos pela equivalência Genética em qual baramin cada animal está? O que podemos fazer é traçar uma similaridade genética, usando os animais que já se sabe que são do mesmo baramin, como diz Gordon Wilson:
"Como podemos determinar qual similaridade é devido à descendência comum e que é devido ao projeto comum? Esta é uma pergunta muito importante que exige muita compreensão sobre a correspondência entre genes e características morfológicas. [...] Parece razoável que os membros de um tipo criado devem ter um alto grau de equivalência genômica. Porque nós sabemos a partir da Escritura que os seres humanos constituem um grupo monofilético, poderíamos usá-los como uma vara de medição grosseira da equivalência na análise genômica outros grupos. Podemos verificar o grau de disparidade genética dentro da raça humana e, em seguida, usá-la como um indicador para aproximar o quanto variação poderíamos esperar encontrar em outros baramins. [...] Usando este padrão humano podemos analisar outros organismos existentes para ver se eles são semelhantes o suficiente para estar no mesmo baramin" [10]
Esses foram alguns dos métodos utilizados por baraminologistas, é claro que o principal é hibridização, mas na falta desse dado existem outros que podem apontar que um determinado animal faz parte de um determinado baramin.
Pesquisa.
A biologia criacionista inclui os estudos baraminologicos. Até 1995 não existia estudos sobre os baramins, mas em 1966 foi criado o Baraminology Study Group (BSG) que faz estudos baraminologicos, e mantém um site com periódicos revisados por pares.[11]
Lista Baraminologica
Existe uma lista baraminologica que está disponível clicando aqui.
1 : ReMine, Walter, "The Biotic Message", p. 444, Online aqui
2 :Ibid
3 : Fair, Wayne, "Baraminology—Classification of Created Organisms", CRSQ Vol 37 No 2 p. 82-91 September 2000, Online aqui
4 :http://www.baraminology.info/taxonomy/methods/cladistics/, Clique aqui
5 : ReMine, Walter, "The Biotic Message", p. 445, Online aqui
6 : Wood, Todd Charles , "A baraminology tutorial with examples from the grasses (Poaceae)", Journal of Creation16(1):15–25 April 2002.
7: https://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%ADbrido_(biologia), Clique aqui
8 : Dr. Jean Lightner et al., "Determining the Ark kinds", Answers Research Journal 4 (2011):195–201, Clique aqui
6 : Wood, Todd Charles , "A baraminology tutorial with examples from the grasses (Poaceae)", Journal of Creation16(1):15–25 April 2002.
7: https://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%ADbrido_(biologia), Clique aqui
8 : Dr. Jean Lightner et al., "Determining the Ark kinds", Answers Research Journal 4 (2011):195–201, Clique aqui
9 : http://www.baraminology.info/taxonomy/methods/cognitum/, Clique aqui
10 : Wilson, Gordon, "Classic Multidimensional Scaling isn’t the Sine Qua Non of Baraminology", Answers in Depth, 2010 Volume 5, Clique aqui
10 : Wilson, Gordon, "Classic Multidimensional Scaling isn’t the Sine Qua Non of Baraminology", Answers in Depth, 2010 Volume 5, Clique aqui
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