quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Fósseis (parte 2)

Dilúvio (parte 3b)

Fósseis (parte b)



Exemplo de fóssil com postura opistotônica 
   Essa parte será somente um pequeno fechamento da parte a (aqui). Quero falar aqui da postura em que os fósseis se encontram, a chamada postura opistotônica . Os primeiro estudos sobre essa postura (cabeça lançada para trás e pescoço curva em fósseis) concluíram:

"Não se trata de contração [muscular] postmortem, mas espasmos musculares perimortem resultantes de várias aflições do sistema nervoso central que causam essas posturas extremas."[1]


   Concluiu-se então que estas características tão marcante em fósseis teriam sido causado por problema no sistema nervoso. Mas estudos recentes indicam que: 


"Do que foi apresentado acima, pode-se concluir que a formação da ‘postura opistotônica’ em carcaças de répteis de pescoço longo e cauda longa depositadas subaquaticamente é o resultado de um processo post-mortem... essa postura deve ser vista como um fenômeno normal que ocorre durante a incorporação gradual e subaquática desses tipos de carcaças"[2]


   Cegou-se a essa conclusão da seguinte maneira. Foi colocado galinhas mortas na água e observou-se que elas atingiam rapidamente a postura opistotônica.


   Agora chegamos a uma pergunta, grande parte do registro fóssil (principalmente de dinossauros) têm essa postura, isso não seria prova que eles foram mortos por água, ou ainda mais por um dilúvio global?





1: Wagner A, “Über einige, im lithographischen Schiefer neu aufgefundene Schildkröten und Saurier,” Gelehrte Anz königl Bayer Akad Wiss 69:1-69, 1859.

2: Achim G. Reisdorf and Michael Wuttke, “Re-evaluating Moodie’s Opisthotonic-Posture Hypothesis in Fossil Vertebrates Part I: Reptiles – the taphonomy of the bipedal dinosaurs Compsognathus longipes and Juravenator starki from the Solnhofen Archipelago (Jurassic, Germany),” Palaeobiodiversity and Palaeoenvironments 92:119-168, 2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário