quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Maiores "objeções" evolucionistas ao Criacionismo Científico

   Tenho percebido tanto debatendo pela internet quanto lendo sites evolucionistas algumas "objeções" que constantemente os evolucionistas usam para tentar fugir da refutação dos argumentos criacionistas. 




"Objeção" 1: Onde estão os artigos criacionistas em revistas seculares (como Nature, Science)?



   




   Em primeiro lugar quero deixar bem claro uma coisa, criacionistas recentemente publicaram em revistas como essas, como por exemplo Robert Gentry, que é físico nuclear, publicou artigos na Science, Nature e outros (alguns artigos disponíveis aqui) pela descoberta dos halos de Polônio em rochas. Outro detalhe que precisa ser lembrado é que até meados de 1800 a maioria dos cientistas aceitavam o criacionismo da terra jovem (se você não sabe o que isso significa clique aqui) e a Bíblia. Por exemplo, na edição de 20 de Fevereiro de 1864, a Scientific American escreveu um artigo intitulado de "Missionaries of Art and Science" [Missionários da Arte e da Ciência][1], outro exemplo que pode ser dado já foi postado no blog e está disponível aqui
   Os evolucionistas usam a teoria uniformista para tratar da idade da terra, enquanto o Criacionismo da Terra Jovem usa a geologia do Dilúvio (sobre isso, veja aqui). A teoria do Uniformismo foi proposta por James Hutton (Edimburgo, 14 de Junho de 1726 — 26 de Março de 1797) e foi melhor desenvolvida por Charles Lyell no seu livro Principles of Geology (Princípios da Geologia) que teve três edições (1800-1803), mas a teoria uniformista foi aceita pela comunidade científica só mais tarde. Agora imagine que estamos em 1864, e a mesma argumentação feita pelo evolucionista (na foto antes do texto da resposta a "objeção") fosse minha. Isso significaria que a teoria do uniformismo não é científica? Essa é a argumentação que o evolucionista no comentário quer falar: que o criacionismo não é científico, pois não publica artigos em revistas seculares. [[OBS: Estou dizendo aqui que a simples publicação numa revista secular não faz de uma teoria científica somente disso, uma teoria precisa ter evidências para se apoiar]]
   Lembra de Robert Gentry? Depois que os evolucionistas descobriram que as sua descobertas refutavam a idade da terra atribuída por eles, começaram a persegui-lo academicamente. Demitiram-o do laboratório no qual trabalhava e o financiamento do governo para ele cessou. Outro exemplo de perseguição ocorreu com ele também, como ele escreveu em seu site:

"Basicamente, o que aconteceu foi que nós postamos dez trabalhos apresentando falhas fatais da teoria Big Bang no arXiv, um serviço de internet hospedado por momento pela 'Los Alamos National Laboratory'. O arXiv distribui artigos de física para o mundo todo, e nós tinhamos postado sem nenhum problema. Logo depois, os responsáveis pelo arXiv descobriram que aqueles nossos artigos expunha as falácias do Big Bang, e estava dando apoio para o modelo de universo que harmonizava com Gênesis, os artigos foram removidos. Depois nós postamos eles de volta, eles removeram-os de volta e nossa senha foi cancelada."[2]

   Cartas abertas sobre esse assunto estão diponíveis aqui e os artigos removidos aqui. Numa parte da descrição dos artigos é escrito:

"Eles foram postados no LANL arXiv em 28 fevereiro de 2001, e preparado para ser lançado na internet com o arXiv [...] No entanto, os funcionários do arXiv, estando com medo dos resultados dos artigos que suportavam a narração da criação em Gênesis e derrubavam a cosmologia do Big Bang, deletaram-o antes de ser postado para o mundo."[3]

   Vemos aqui um caso não só de preconceito mas também de medo de enfrentar as evidências. Richard Dawkins, um famoso ateu e evolucionista, disse:

"A fé é a grande escapatória, a grande desculpa para se fugir à necessidade de pensar e avaliar as evidências"

   Veja, usando a definição de fé de Dawkins o que o arXiv fez é chamado de: fé em uma teoria! Lembre-se que os evolucionistas muitas vezes dizem que são a favor da ciência! Existe uma contradição aí! 
   Um caso de preconceito contra pessoas no meio científico que pensam diferente, ocorreu no Brasil em 2013. Foi marcado na Universidade UNICAMP um fórum chamado: 1º Fórum de Filosofia e Ciência das Origens, (para entender o que iria acontecer clique aqui). Mas foi cancelado por protestos de cientistas que achavam que o criacionismo e Design Inteligente não são ciência. Leandro Tesler foi um dos cientistas que foi contra o fórum, Rodrigo Silva (apresentação na fonte) comenta:

"A postura de Tessler me lembra a daqueles acadêmicos criticados por Michael Ruse, um eminente especialista em evolucionismo e darwinismo, em seu livro The Evolution-Creation Struggle. Apesar de ser um ferrenho opositor do criacionismo, esse autor deplora a postura acadêmica de monopólio teórico que nega ao outro a oportunidade de se manifestar, fazendo com que apenas Darwin fale, deixando de fora qualquer opinião ou proposta levantada pelo outro lado."[4]

   Marcos Eberlim, um bioquímico com renome, comenta:

"Interessante notar que em uma universidade pública, financiada com recursos públicos, por impostos de todos nós –agnósticos, teístas, deístas, politeístas, ateus e desinteressados –, cientistas pagos para e com a responsabilidade buscar sempre a verdade e a melhor explicação científica para as nossas origens, doa a quem doer, fira a quem ferir em termos de subjetividades, nessa universidade e nessas condições, grupos e pessoas que se autointitulam ‘grandes guardiões do saber’ cancelem palestras e fóruns em que a intenção é somente apresentar evidências científicas e reestabelecer o debate. Bem nas catedrais do livre pensar e debater, fecham as portas para o debate, o livre debater de ideias... Na universidade em que fazem o ‘portas abertas’ batem-nos a porta na cara, e as fecham, por quê? O que temem? Seria o perigo da exposição das falácias da teoria que defendem? Cancelam o jogo e levam a bola para casa, como meninos. E a bola que levam acham que é deles, mas é de todos, comprada com dinheiro público. 
   Infelicidade é notar que a melhor universidade brasileira se deixa guiar pela opinião subjetiva de alguns e, mais uma vez, de última hora, impede a exposição de argumentos. Exposição de evidências sólidas, como as da ‘Química do Universo e da Vida’, que eu apresentaria, e que mostram como nunca antes a urgência de se reestabelecer o debate entre as duas causas possíveis e legítimas para a origem do Universo e da Vida – forças naturais ou um agente inteligente? É mais uma demonstração da falência geral, ampla e irrestrita de uma teoria que um dia foi quase um consenso, mas que hoje só se sustenta na academia – infelizmente – não mais pelos fatos e pelos dados, mas pelo cerceamento do debate, pelo abafar de opiniões contrarias, pela propaganda enganosa – fato mais fato que a gravidade, repetem à exaustão, na esperança de que a repetição torne isso uma verdade. Que se sustenta ainda pela inquisição que nelas se instalou – uma inquisição, desta feita, secular..."[5]

   O interessante é que todos que iriam palestrar são cientistas  (como Marcos Eberlim, que é membro da Academia Brasileira de Ciências e tem pós-doutorado em Química trabalhando com espectrometria de massas, e Russ Humphreys que tem Phd em física, sua apresentação está aqui) exceto Michelson Borges, que é jornalista, e iria falar sobre : “A cobertura midiática da origem da vida”, ou seja, falar sobre a discussão da origens na mídia, (a apresentação que ele iria usar para sua palestra está disponível aqui). As palestras ainda iriam contar com a presença de outros cientista. Esse preconceito não acontece só com criacionistas, mas também com outros grupos que lutam contra o suposto "consenso científico", como os negacionistas do aquecimento global.  

"Mas os criacionistas não podem publicar suas idéias criacionistas, por que a visão de mundo evolucionária tem estrangulado a publicação científica"[6]

"Objeção" 2: Revistas Criacionistas não são revisadas por pares.


   A segunda "objeção" segue a "lógica" da primeira. O exemplo abaixo (de um recente debate meu na internet), mostra bem como é a "argumentação".
   



   Ele afirma que: "você pode ser cristão, ateu muçulmano o que for, se provar, eles vão aceitar". Em primeiro lugar, ele diz que as revistas vão aceitar seja a religião que for, e isso é verdade! Não importa a religião do escritor publicar o artigo, e sim a teoria que o indivíduo aceita, isso é o que faz as revistas aceitarem ou não. E segundo, como já vimos eles não vão aceitar que seja publicado algo que vá contra as suas idéias evolucionárias, mesmo com toneladas de evidências a favor.
   Mas vamos a resposta da "objeção", existem revistas criacionistas revisadas por pares? A respostas é sim! Uma das revistas se chama: "Answer Research Jounal"  , que é patrocinada pelo Answer in Genesis, aqui uma curta descrição:

"Answer Research Journal (ARJ) é uma profissional, revista técnica revisada por pares para a publicação científica interdisciplinar"[7]

   Você pode ver alguns artigos onlines dessa revista clicando aqui. O primeiro exemplo já foi dado. Agora vamos para o segundo. Chama-se "Journal of Creation" , que está sob a responsabilidade do "Creation Ministries International". Vamos para uma pequena descrição:

"Journal of Creation tem uma forte reputação como um professional, revista revisada por pares"[8]

   Dei dois exemplos de revistas criacionistas revisadas por pares. Sabendo disso evolucionistas dizem algo como: "As revistas criacionistas são revisadas por pares, mas esses pares tem as mesmas idéias que o escritor do artigo, ou seja não tem um pensamento diferente". Essa "objeção" é bem falaciosa pelo seguinte, como já vimos as revistas chamadas de científicas (como Science e Nature) são dominadas por evolucionistas e seus dogmas, sendo assim, usando a lógica do própio evolucionista, revistas como Science e Nature sofrem do mesmo problema, pois os pares que revisam os artigos tem o mesmo pensamento! Olhe o que Richard Horton, editor do The Lancet, admite:

"O erro, é claro, é ter pensado que a revisão por pares teria sido suficiente para descobrir a aceitabilidade-não a validade- de uma nova descoberta. Editores e cientistas insistem na importância crucial do processo de revisão por pares. Nós retratamos ao público que a revisão por pares é um processo quase sagrado que ajuda a tornar a ciência nossa mais objetiva caixa de verdades. Mas sabemos que o sistema de revisão por pares é, na verdade, tendencioso, injusto, inexplicável, incompleto, facilmente manipulável, muitas vezes insultuoso, geralmente ignorante, ocasionalmente tolo, e freqüentemente errado."[9]

"Objeção" 3: Cientistas Criacionistas não deixam a sua fé em casa

   Essa "objeção" é totalmente infundada, como as outras. Não, cientistas criacionistas deixam sua fé em casa. Eu acho que o melhor jeito de mostrar isso é o seguinte: mostrar cientistas que analisaram as evidências e transformaram-se criacionistas por meio delas. Nós temos exemplos disso? Sim! Na verdade temos uma lista de muitos, que está disponível aqui. Mas darei aqui dois exemplos aqui: Robert Gentry e Walt Brown. Vamos começar por Walt Brown. Ele tem Phd em Engenharia Mecânica Massachusetts Institute of Technology (MIT). Brown é um coronel aposentado (Força Aérea), graduado pela West Point.

"Durante muito tempo de sua vida, Walt Brown foi um evolucionista, mas depois de muitos anos de estudo, ele tornou-se convencido da validade científica da criação e um dilúvio global"[10]

   Walt Brown também criou a Teoria das Hidroplacas para explicar o Dilúvio Global. Robert Gentry, o qual já foi apresentado, quando começou sua pesquisa em halos de polônio era totalmente evolucionista, mas depois dela se convenceu que o criacionismo pode ser tratado como científico também.

"Objeção" 4: Cientistas criacionistas não fazem pesquisa científica, só tentam achar erros na teoria evolutivas

   Muitos sites e vídeos por aí espalham sem saber se é verdade que: "os cientistas criacionistas não realizam pesquisa". Existem muitos exemplos que mostram que essa "objeção" é mentirosa. Em primeiro lugar, nos EUA existem um instituto chamado "Institute for Creation Research", não preciso nem comentar o que eles fazem... Mas existem grandes exemplos de pesquisa criacionistas, aqui mostrarei um. Se chama RATE (Radioisatopes and the Age of the Earth), que é um grupo que pesquisa fatores que podem afetar a Datação Radiométrica. Nessa pesquisa estão incluidos: Geólogos, Geofísicos e Físicos. Os cientistas são os seguintes: Russell Humphreys (Phd em Física), Larry Vardiman (Phd em Ciências Atmosféricas), Andrew Snelling (Phd em Geologia), Eugene Chaffin (Phd em física Teórica), John Baumgardner (Phd em Geofísica e física espacial), Steven Austin (Phd em Geologia), Donald DeYoung (Phd em Física), Stephen Boyd (ele é especialista no antigo testamento, ele analisa os textos bíblicos). O grupo RATE tem 3 livros publicados, que são: Radioisotopes and the Age of the Earth; Radioisotopes and the Age of the Earth, Volume II, Thousands. . . Not Billions . Além disso as pesquisas criacionistas não tem nenhum investimento público, os criacionistas tem dificuldade em pesquisar não por falta de vontade e sim dinheiro que partede doações e investimentos privados
Conclusão

    Essas são algumas táticas muitas vezes usadas por evolucionistas para fugir da refutação das evidências, que por vezes funcionam por causa que o debatente criacionista não está pronto para responder essas questões. Mas como vimos essas táticas são extremamente falaciosas.


1: Scientific American 10, Number 08, "Missionaries of Art and Science", p. 122, Disponível Online aqui
2: http://www.halos.com/, Clique aqui
3: http://www.orionfdn.org/papers/index.htm, Clique aqui
4: http://www.criacionismo.com.br/2013/10/o-forum-cancelado-e-o-preconceito.html, Clique aqui
5: http://www.criacionismo.com.br/2013/10/unicamp-cancela-forum-sobre-as-origens.html, Clique aqui
6: http://creation.com/professional-peer-reviewed-scientific-journal, Clique aqui
7: https://answersingenesis.org/answers/research-journal/, Clique aqui
8: http://creation.com/professional-peer-reviewed-scientific-journal, Clique aqui
9: Horton, R., Genetically modified food: consternation, confusion, and crack-up, Medical Journal of Australia 172:148–149, 2000.
10: http://creationwiki.org/pt/Walt_Brown, Clique aqui

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