quinta-feira, 7 de abril de 2016

Desonestidade intelectual... Enganando os ingênuos!

Desonestidade intelectual... Enganando os ingênuos!

Nesse pequeno texto eu queria mostrar duas imagens. Essas imagens não são imagens qualquer, mas sim imagens da página de 480 mil inscritos e em rumo a 500 mil, a A

sábado, 5 de março de 2016

Argumentos contra os fósseis poliestratas refutados!




Sabendo do argumento usado por criacionistas, os fósseis poliestratas, para mostrar que as camadas que geralmente datam de milhões de anos se formaram rapidamente, o site totalmente evolucionista netnature.wordpress.com mostrou alguns argumentos para refutar essa evidência. Vamos analisá-los aqui. Mas antes de ler essa resposta entenda corretamente o que são fósseis poliestratas (aqui).

https://netnature.wordpress.com/2016/02/05/poliestrata-quando-fosseis-atravessam-verticalmente-as-camadas-estratigraficas/
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.


domingo, 28 de fevereiro de 2016

GEO-02: O método C14 não é confiável

Alegação:

O método do carbono 14 não é confiável.

_________________________________________________________________________________

Essa é uma cópia parcial do artigo do Talk.Origins (aqui), que foi refutado (aqui). Então usarei a resposta do artigo original como base. Leia esse texto aqui, e então leia essa reposta.

Como qualquer ferramenta, o método do carbono 14 pode ser mal usado. E nesse caso o problema não está no método e sim na pessoa que o utilizou incorretamente.
Isso é verdade. Com qualquer ferramenta científica é assim.
Interessante que a maioria das pessoas que criticam os métodos de datação sequer sabem ao certo como eles funcionam, suas aplicações e suas limitações.
Vamos ver as limitações que ele irá citar.
No caso do carbono 14, é normal ver criacionistas alegando que ele é usado para datar fósseis, quando na verdade ele não é utilizado para essa função. Como sua meia-vida é de 5730 anos, ele serve para datar no máximo até 50.000 anos. Além disso, ele só serve para datar estruturas orgânicas, como madeira, pele, tecido, folhas, etc.
É possível datar fósseis de origem sedimentar com esse método sim[1][2]! Essa afirmação não tem embasamento nenhum!
O método do carbono 14 funciona de forma diferente que os métodos convencionais, como o Potássio-Argônio, Rubídio-Estrôncio e Urânio-Chumbo, etc. Esse método é chamado método cosmogênico, porque o carbono 14 é constantemente formado por raios cósmicos nas camadas superiores da atmosfera. Ele é um elemento instável, que ao decair se transforma em nitrogênio 14.
Mesmo em pequenas quantidades (cerca de 0,001% do carbono existente na Terra), o C14 é absorvido pelas plantas e animais. Dessa forma, os organismos estão com o C14 em equilíbrio com a atmosfera. Quando eles morrem, o C14 não é mais absorvido, e o que existe neles tende a se tornar N14.                                                                                                                                                                                                                             Comparando a quantidade ainda existente de C14 no organismo com a quantidade existente na atmosfera, temos uma boa previsão de quando ele morreu.
Verdade, mas a pergunta é se a atmosfera está em constante equilibrio... mas já vimos aqui que não!
O método C14 foi calibrado até 11.800 anos, utilizando a dendrocronologia, a ciência que estuda os anéis de crescimento de árvores centenárias. Depois de calibrado ele mostra notável precisão. As chamadas “árvores matusalém”, existentes na seca região entre Nevada e Flórida, crescem por até 6.000 anos! Árvores desse tipo demoram milhares de anos para se decompor. Ao fazer correlações dos anéis com as árvores mortas, baseado em grandes períodos de seca ou chuvas, o período pode ser estendido para até 11.800 anos.
Além de 11.800 anos não é mais possível calibrar pela dendrocronologia, pois ocorreu um cataclismo mundial que alterou de forma abrupta como as árvores cresciam naquela época (antes que os criacionistas digam, não, não foi o dilúvio bíblico, e sim o descongelamento provocado pelo fim da última era glacial).
Na verdade existem erros na calibração por dendocronologia. Essa calibração usa o crescimento de anéis em arvores anualmente para datá-la e assim calibrar a datação por C14. Problemas envolvem vários anéis crescendo por ano[3][4]. Outros problemas envolvem:

"Além de árvores vivas, os dados de anéis de árvores é baseado na correspondência anéis de árvores a partir de fragmentos de árvores mortas."[5]

Porém existem outras formas de calibrar o método C14 além desse ponto. Uma delas é encontrar baías ou lagos onde a sedimentação ocorre relativamente rápida. Em muitos casos a sedimentação é sazonal, e cada ano se forma uma nova camada, e as camadas podem ser contadas iguais a anéis de árvores.
Como no outro caso, depende se o evento (sedimentação) foi observado, ou seja, os resultados serão confiáveis somente se alguém presenciou o ocorrido, tudo que extrapole o não visto já é suposição. 

"Na década de 60, o rio Bijou Creek que fica no estado do Colorado, EUA, produziu um depósito de sedimentos de 3,5 metros, numa única enchente, resultante de 48 horas de chuvas torrenciais na sua cabeceira. Este depósito produzido pelo transbordamento do rio foi estudado minunciosamente pelo geólogo americano Edward McKee. Ele observou que o depósito era um sistema de camadas formadas simultaneamente, onde os sedimentos haviam sido depositados na mesma forma estratigráfica encontrada nas rochas da coluna geológica.1 Dr. Guy Berthault realizou experimentos confirmando o que havia sido observado por McKee. Os experimentos foram feitos em grandes canaletas com paredes de vidro, por onde passava água contendo sedimentos. Assim a deposição dos sedimentos podia ser observada.2,3,4
Os experimentos demonstraram que o escoamento da água produz a segregação dos sedimentos de acordo com o tamanho das partículas, sendo as mesmas desaceleradas pelos sedimentos já depositados, dando origem a lâminas superpostas que se formam na direção do escoamento. Estes experimentos demonstraram a natureza mecânica da estratificação."[6]

Outra forma é encontrada em geleiras. As camadas de gelo também são sazonais e podem ser contadas, ao se escavarem cilindros de gelo. Se algum animal ou matéria orgânica ficar presa e for congelada, pode se descobrir quando isso ocorreu facilmente.
Árvores que passam por várias camadas são encontradas em lugares (veja Fósseis Poliestratas) onde tem deposição de camadas de gelo, e elas supostamente tem milhões de anos! Isso contradiz a afirmação do ceticismo.net. 
icy_tombAlém disso tem um caso também muito conhecido que mostra que camadas de gelo podem formar-se rapidamente :: Na segunda guerra mundial (no ano de 1942) seis aviões de guerra dos EUA fizeram pousos forçados na Groenlândia e os aviões ficaram lá. Em meados de 1980 tentaram retirar os aviões da neve, mas a surpresa, eles descobriram que teriam que cavar 75 metros! Só mais tarde e com mais tecnologia eles conseguiram isso. Tecnicamente essa camadas teriam que ter alguns milhares de anos pelo menos[7].

"Nas planícies geladas da Sibéria, uma salamandra surpreendente é capaz de sobreviver  parada durante anos, congelada a temperaturas tão baixas quanto -50 ° C, apenas para descongelar e fugir depois. Os cientistas ainda não têm certeza do mecanismo exato, mas, como alguns outros animais, eles certamente produzem substâncias químicas 'anti-congelamento' para repor a água em seus tecidos e células.
Algumas delas têm sido encontradas enterradas no gelo, que se acredita ser a partir do Pleistoceno - 12.000 anos atrás por contagem evolutiva. No entanto, elas são recuperadas vivas quando descongeladas!" [7]
Também pode ser usado o crescimento de estalagmites, pois sua evolução pode ser verificada facilmente.
Estalagmites segundo o wikipédia é:

Estalagmites são formações que crescem a partir do chão e que vão em direção ao teto, formadas pela deposição (precipitação) de carbonato de cálcio arrastado pela água que goteja de uma superfície superior. São frequentemente vistas em cavernas e grutas, porém, podem ser encontradas em imóveis que possuem cálcio na composição do material construtivo (cimento ou cal)."[8]
Para acrescentar, supostamente as Estalagmites (crescem do chão) e estalactites (crescem do teto) dependendo do tamanho tem milhares de anos.


xale estalagmiteMas será que eles não podem crescer rapidamente? A resposta é sim! A imagem a direita é uma garrafa de limonada que foi deixada em 1950 numa caverna, em 1980 já havia 3 milímetros de espessuras formados.[10] 
Já a imagem a esquerda é mais impressionante. Essa estalagmite não pode ter mais do que 140 anos, pois o túnel em que ela está só pode ter sido aberto no máximo em 1851.[11]

Para saber mais: http://creation.com/rapid-stalactite-growth

Dessa forma é possível calibrar a datação por C14 a até 50.000 anos. Além desse limite o método não é mais recomendado.
Usando essas calibrações nem coisas de supostos 15 mil anos deveriam ser datados!  
A datação por radiocarbono tem sido largamente usada, com resultados consistentes e confirmado por fontes independentes, além de confirmado por outros métodos de datação.
De fato funciona com objetos que a datação é calibrada usando dados observados, dos quais tem certeza... Uma coisa é isso, outra é extrapolar para 40 mil anos atrás!






DAT 001: Carbono 14 achado em objetos de milhões de anos são devido a contaminação.

DAT 001: Carbono 14 não pode ser achado em amostras de milhões de anos

Só por que os dados do Carbono 14 não condizem com as supostas idades dos objetos (como visto aqui), os evolucionistas criam algumas "repostas" a isso (Lembre-se: essas amostras foram datadas em laboratórios normais e referência em datação por Carbono 14).


1. Normalmente evolucionistas dizem que não se data objetos de mais de 50 mil anos com C14. Mas como saber se algo tem mais ou não de 50 mil anos? Aqui eles estão nada mais que tentando provar a própia suposição por ela mesmo e não por evidências. Ora, se existe C14 nessas amostras então quer dizer que elas são mais jovens do que normalmente pregado!

2. Paraas hipóteses de contaminação:
   2.1 Todas as amostras que são enviadas para datação em laboratórios de datação por Carbono 14 passam por um processo de descontaminação, são usados ácidos e alvejantes. Além disso foi feito teste na máquina que faz a datação com nada, para descobrir se existia algum resquício de C14.[1]
   2.2 Para carvão é dito que por meio da fissão do Urânio por meio da colisão de um nêutron produziu-se o decaimento do C14. Se essa hipótese fosse verdade para o carvão (situação em que ela é possível): "Por exemplo, se a razão C-14 / C desejadas foram 1x10^-14(Correspondente a 40.000 anos), em seguida, o seria nescssário o carvão ter 125 átomos de urânio por átomo de carbono. Este "carvão" teria que ser 99,96% em peso de urânio, o que a maioria das pessoas chamariam de urânio e não carvão. Assim, precisamos tanto de urânio ou tório para produzir a razão C-14 / C desejada, que é praticamente impossível para o C-14 ser gerado a partir da cadeia de urânio ou de tório, para produzir o C-14 observado."[2]

3. Quando veem que estão sem alternativa é falado que "mesmo essas amostra tendo C-14, elas refutam o criacionismo da terra jovem pois é datado por mais de 10 mil anos". Quem faz essa objeção não entendeu o objetivo criacionista. O verdadeiro objetivo é mostrar erros nas datações radiométricas. Mas mesmo assim, existe um efeito chamado reservatórios do oceano que "Estas massas d’água trazidas à superfície em regiões de ressurgência, diluem a radioatividade do 14C nas águas superficiais. Amostras de carapaças e esqueletos calcáreos se tornam então aparentemente mais velhos do que organismos contemporâneos em terra"[3], agora imagine fósseis e o carvão debaixo d'água por mais de um anos.





Carbono 14, um inimigo do criacionismo?

Carbono 14, um inimigo do criacionismo?


Resultado de imagem para BAD BOY
Figura 1

Introdução.


"Por favor, que ninguém questione a datação radiométrica por carbono-14, uma metodologia bastante precisa, tão vilipendiada, criticada e posto a prova pela ICAR só em reprimenda pelos testes que, com sua utilização, jogaram por terra várias mentiras rabiscadas com carvão na Bíblia."[1]

O Carbono-14 é comumente usado para datação. Comecei com o tipo da citação acima, por que ela é comum. Evolucionistas se precipitam em dizer que o C-14(Carbono 14) refuta totalmente o criacionismo da terra jovem, pois dá idades acima de 10.000 anos. Mas vamos analisar essa reivindicação... E mostrar que a datação por radiocaborno (Carbono 14) é um grande aliado de criacionistas da terra jovem, e pode ser chamado de "Bad-Boy" (Figura 1) das datação radiométricas. 

Como é formado o Carbono-14?

O planeta constantemente é bombardeado por raios cósmicos, vindos do sol. O raio cósmico colide com átomos na atmosfera, e acaba criando raios cósmicos secundários na forma de nêutrons energizados, e esses nêutrons energizados colidem com átomos de nitrogênio.

datação carbono-14
Figura 2

"Quando o nêutron colide, um átomo de nitrogênio 14 (com sete prótons e sete nêutrons) se transforma em um átomo de carbono 14 (seis prótons e oito nêutrons) e um átomo de hidrogênio (um próton e nenhum nêutron)."[2]

O carbono 14 se mistura com o oxigênio formando o dióxido de carbono. As plantas fazem a fotossíntese e absorvem. O carbono é radioativo, e é um átomo instável, ou seja, quer dizer que decai (grosseiramente "vira") outro elemento dentro de determinado tempo. Aí que entra a datação.

Datação por Carbono-14.

Figura 3

Todo elemento radioativo que é instável (decai), leva um determinado tempo para tornar-se outro elemento. Esse tempo se chama "meia-vida", que é o tempo para o elemento pai (Carbono-14) se reduzir a metade na amostra. Por exemplo, a meia-vida do Carbono 14 é aproximadamente 5 730 anos, então para todo carbono na amostra se reduzir a metade (100%-50%) é 5 730 anos, usando essa lógica, para uma amostra com 50% de Carbono-14 chegar a 25%, passou-se 11 460 anos (Figura 3). Jake Herbert escreveu:


"A concentração de C-14 (o número de átomos de C-14 por número de átomo de carbono) dentro de uma amostra é indicada através do uso "porcento da relação de 14C/C em carbono moderno", ou a notificação pMC. Se uma amostra tem um átomo de 14C por trilhões de átomos de Carbono, nós iríamos dizer que essa concentração 14C é 100 pMC, desde que isso é 100% da moderna concentração de 14C  (um átomo de 14C por trilhão de átomo de carbono 14). Da mesma forma, um átomo de 14C por 2 trilhões de átomos de carbono, seria o equivalente a 50 pMC."[3]

Sabendo disso, tudo que uma vez foi vivo pode ser datado, como fósseis, madeira, sedimentos orgânicos, ossos, conchas marinhas, etc...

Fatores que afetam a datação por Carbono-14.



As suposições desse método são muito subjuntivas. A primeira é que os raios cósmicos, responsáveis em transformar nitrogênio 14 em carbono 14 são constantes.
 Raios cósmicos são lançados diariamente contra nós pelo sol. Como já foi dito, estes raios cósmicos são os formadores de carbono 14 na atmosfera. Agora uma pergunta surge: Existe como saber a quantidade desses raios cósmicos? A resposta é sim. Para sabermos a constância desses raios cósmicos temos que ver a manchas solares. Manchas solares são regiões de redução de temperatura e pressão das massas gasosas do sol. Agora chegamos a pergunta: Essas taxas são constantes? A resposta é não, o gráfico abaixo confirma isso:


Figura 4


Magnetic Field Weakening
Figura 5
Figura 6
 Outro modo de modo de se avaliar isso, é pela flutuação do isótopo do elemento Berílio -10 (Figura 6). Ele é produzido por radiação cósmica. É possível saber a quantidade de Berílio -10 medindo o quanto dele existe na camada de gelo, que se forma anualmente. Então sabendo sobre o Berílio -10 é possível saber mais sobre o sol e sua atividade.

             Outro fator muito importante é o campo magnético da terra, que nos protegem de partículas nocivas lançadas pelo sol. Pois bem, se um dia esse campo esteve mais forte, a produção de carbono-14 ficaria mais difícil. É justamente isso que está acontecendo (Figura 5), o campo magnético da terra está se deteriorando como mostrado na figura ao lado.
Ainda existe o efeito reservatório dos Oceanos, que envelhece amostras, o texto abaixo explica esse efeito:

"Estas massas d’água trazidas à superfície em regiões de ressurgência, diluem a radioatividade do 14C nas águas superficiais. Amostras de carapaças e esqueletos calcáreos se tornam então aparentemente mais velhos do que organismos contemporâneos em terra"[4]*

Temos que lembrar desse efeito mais adiante...


Kent Hovind fala algo muito interessante:

"Se eu dissese para você encher um barril com água, mas houvesse buracos no barril. Enquanto você põe água, ela começa a vazar. Você tem o precesso e encher e vazar ao mesmo tempo. Há adição e subtração acontecendo. Em algum momento você chegará num estado chamado Equilibrium. Você nunca vai passar aquele ponto no barril a menos que você a entrada ou a diminui a saída dela. A atmosfera da terra está constantemente recebendo C14 do sol e está constantemente perdendo para seu decaimento. Você tem o mesmo coisa do barril. Minha pergunta seria: “Quanto tempo demoraria para a atmosfera da terra atingir o Equilibrium?”. Quando a datação por C14 foi descoberta em 1940\1950 ela foi feita em Chicago, o inventor disse: “quanto tempo levaria para a atmosfera terrestre o Equilibrio?” Pois ele sabia do problema do Equilibrium. Depois de alguns estudos, ele disse que levaria por volta de 30 mil anos. Basicamente se você criasse um planeta novinho em folha, o cobrisse com ar, e o colocasse para girar sozinho e a girar em torno do sol. O sol iria atingir o oxigênio e a atmosfera produziria também carbono 14, e esse iria decair. O inventor do método disse que a atmosfera em 30 mil anos estaria equalizada.[...] Não sei se o número está certo , mas o conceito está. Em 30 mil anos a atmosfera atingiria o Equilibrium. O problema é que nós ainda não atingimos os Equilibrium. Há mais C14 agora do que a 20 anos atrás. Na verdade o C14 está se formando de 28 a 37 vezes mais rápido do que está decaindo. Se ainda não chegamos ao Equilibrium a terra tem menos de 30 mil anos de idade”[5]

Algo pior ainda está por trás disso:


" Porque Libby acreditava que a Terra era de milhões de anos de idade, ele assumiu que tinha havido tempo suficiente para que o sistema estar em equilíbrio . Isso significa que ele pensou que o C 14 estava entrando na atmosfera tão rápido como ele estava deixando-os cálculos mostram que isso deve ocorrer em cerca de 30.000 anos, e, claro, a Terra era muito mais velha do que isso, disseram os geólogos[...]Em seu dia, das medições e cálculos, sobre que ele sabia , mostrou que C 14 estava entrando no sistema de 12-20% mais rápido do que ele estava saindo[...]Libby sabia que, se estes números estavam corretos, isso significaria que a atmosfera era jovem, então ele descartou os resultados como sendo devido a erro experimental! (Nós não estamos sugerindo desonestidade aqui, meramente mostrando como poderosamente os conceitos evolutivos / uniformitarianos da Terra história influênciam grandes cientistas para moldar ou descartar provas que parece contradizer esse ponto de vista.) O Que as medidas modernas, que utilizam tecnologia avançada, como os satélites mostram? Infelizmente para os defensores da "terra-velha", os estudos de renomados físicos atmosféricos tais como Suess e Lingenfelter mostram que C 14 está entrando no sistema de 30-32% mais rápido do que ele está deixando a atmosfera."[6]


Vemos aqui que: a produção de C14 na atmosfera não é constante. E ainda pior, que a segundo a datação de C14 a terra deve ter menos de 30 mil anos!



Suposição e mais suposição...

Figura 7

Podemos fazer uma analogia dos problemas do C14 com uma vela (essa analogia muito boa é usada por Kent Hovind). Vamos fingir que estamos em um mundo que tem velas de vários tamanhos. E um dia passando pela nossa sala vemos que uma vela está acessa (Figura 7), e nos perguntamos: "Faz quanto tempo que essa vela está queimando?". Para tentar responder essa pergunta vamos medir a vela e descobrir seu "decaimento". Assim descobrimos que a vela tem 7 cm e derrete a uma taxa de 1,5 cm por hora (saiba que ficamos só uma hora verificando, não esperamos duas para comprovar). Depois vamos ao armário da cozinha e descobrimos que só existem velas de um tamanho, então nos supomos o tamanho inicial da vela.

Os problemas são: (a) Não se sabe se a vela queimando é a mesma guardada na cozinha, sabendo disso nos supomos, sem evidências do tamanho da vela.

Grandes problemas para uniformistas.


Além do Equilibrium de C14 não estar completa na atmosfera ( o que indica um terra de menos de 30 mil anos), temos um problema de contradições entre datações radiométricas. Métodos como Urânio-Chumbo são usados para datar camadas supostamente antigas (milhões de anos), e por que Carbono 14 não é usado para datá-las? Por um motivo óbvio (para uniformistas, é claro), nunca haveria Carbono 14 (que pode ser detectado até amostras de supostos 50 a 70 mil ano) numa amostra de milhões de anos! Mas será isso verdade? A respostas é não! C14 em amostras antigas indicam que essa amostras não tem mais de 70 mil anos. Vamos para alguns exemplos.

Os ossos de dinossauros são achados nas camadas do Triássico, Jurássico e Cretáceo que datam de 210 a 65 milhões de anos, então logicamente os ossos teriam que ter essa idade. Alguns ossos de dinossauros[7] foram datados por C14 e a tabela (Tabela 1) abaixo mostra os resultados surpreendentes:


DinossauroDatação por C14Encontrado em
Acro

Acro


Acro


Acro


Acro


Allosaurus


Hadrosaur #1


Hadrosaur #1


Triceratops #1


Triceratops #1


Triceratops #1


Triceratops #2


Triceratops #2


Hadrosaur #2


Hadrosaur #2


Hadrosaur #2


Hadrosaur #2


Hadrosaur #2


Hadrosaur #3


Apatosaur  
>32,400

25,750 
+ 280


23,760 
+ 270


29,690 
+ 90


30,640 
+ 90


31,360 
+ 100


31,050 + 230/-220


36,480 + 560/-530


30,890 
+ 200


33,830 + 2910/-1960


24,340 
+ 70


39,230 
+ 140


30,110 
+ 80


22,380 
800


22,990 
+130


25,670 
+ 220


25,170 
+ 230


23,170 
+ 170


37,660 
+ 160


38,250 
+ 160

11/10/1989


06/14/1990


10/23/1990


10/27/2010


10/27/2010


05/01/2008


10/01/1998


10/01/1998


08/25/2006


09/12/2006


10/29/2009


08/27/2008


08/27/2008


01/06/2007


04/04/2007


04/10/2007


04/10/2007


04/10/2007


11/29/2011


11/29/2011


Tabela 1

O vídeo mostrado perto do subtítulo mostra com detalhes onde foi encontrado os fósseis e como foi feita a datação.

Supostamente  o carvão está em camadas de milhões de anos... A Equipe do RATE (já falado aqui) datou 10 amostra de carvão com o carbono 14 (Figura 8) como mostra a tabela abaixo[8]:


Figura 8



Madeiras supostamente de 30 (terciário)[9], 255 (Permiano) [9], 189 (Jurrásico)[10] e 225-230[11] milhões de anos foram datadoas com menos de 40 mil anos!

 E para piorar diamantes que supostamente se formaram entre 1 e 3 bilhões de anos atrás foram datados e Carbono numa quantidade 10 vezes maior do que não podia ser detectado[12]:


Conclusão


O Carbono 14 invés de ser aliado dos evolucionistas é um grande inimigo de suas datações, assim colocando-as em xeque.








*Algumas partes desse texto são cópias de um trabalho escolar que fiz. Eu quero disponibilizá-lo mais tarde.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Dilema de Haldane

Dilema de Haldane

O que é?


Em breves palavras é um limite severo a evolução. Esse é um grande problema para a evolução, que infelizmente não tem sido divulgado por evolucionistas, livros e até artigos. Haldane era um geneticista evolucionista que foi um dos fundadores do neodarwinismo.

O dilema de Haldane se aplica a todos os animais, e foi publicado pela primeira vez no Journal of Genetics em 10 de junho de 1957[1].O exemplo mais utilizado e fácil de entender é o caso da evolução humana. Haldane calculou uma mutação benéfica a cada 300 gerações, sendo que cada geração equivale a 20 anos segundo evolucionistas. Foi dado 10 milhões de anos para a evolução humana, enquanto segundo a teoria evolutiva onde o último suposto ancestral humano-macaco foi entre 3 a 5 milhões de anos. Para ilustrar o problema vamos ver essa tabela:


Mutações benéficas a cada 300 gerações (segundo o cálculo de Haldane)
Uma geração equivale a 20 anos (segundo evolucionistas)
Dando 10 milhões de anos para a evolução humana, enquanto existe no máximo 3-5 milhões 
Segundo Haldane o máximo de mutações benéficas seria 1,667 (Mais algum número limitado de mutações neutras, que não fazem nada para melhorar a adaptação.) 

Fica mais problemático quando vemos que esse tempo de mutações equivaleria a apenas 0,00002% do material genético humano comparado com o do macaco, para uma simples mudança de 1% seria necessário 5. 000 bilhões de anos[2].


Custo da evolução.

Todas as coisas que compramos ou que fazemos tem um custo que tem que ser pago, igualmente é o Custo da evolução. Cada cenário evolutivo para cada animal exige um certo nível de reprodução desse para que ele não entra em extinção.


"Um custo é uma taxa de reprodução necessário para um determinado cenário evolutivo. Se uma espécie não pode realmente produzir a taxa de reprodução necessária, em seguida, o cenário não é plausível"[3]



Walter ReMine, um dos maires estudiosos sobre o Dilema de Haldene descreveu cinco tipos[4] de custos, que somados resultariam no custo da evolução.


Custo da Evolução = C+  Cx +  CB + Cs +  Cr + ...



Onde Cé o custo da continuidade, que simplesmente é o custo para manter viva a espécie , ou seja para continuar a geração, Cé o custo da segregação, ou seja a taxa de reprodução extra para manter o polimorfismo (significado aqui). CB é o custo da mutação, ou seja a taxa de reprodução extra necessária para prevenir deterioração genética devido a mutações prejudiciais.Cé custo da substituição, o necessário aumento do número de cópias da mutação (benéfica) na população. Cé o custo de perda aleatória, a taxa necessária para "combater" perdas aleatórias (que podem acabar com um indivíduo com mutação benéfica) como: incêndio, morte por fome, morte por inundações.

Os genes dominantes também podem afetar o custo da Mutação, como mostrada na tabela abaixo[5]:


A partir
Ocorrência
do Gene


Custo dos
Genes dominantes


Custo de genes recessivos
500.000
14
1.000.013
50.000
12
100011
5.000
9
10.008
500
7
1006

O problema é por exemplo, se um par de macacos (suposto ancestral humano) de um grupo de 100.000 recebe um mutação muito benéfica ele tem que passar essa mutação para frente, ou seja, substituir os outros 99.998 macacos.
Quais foram as suposições pró-evolução de Haldane?

Os dados acima foram resultado de suposições de Haldane, a suposição que a evolução é perfeita, ou seja, os cálculos dele foram baseados numa perspectiva totalmente otimista da evolução. Algumas coisas que ele deixou de lado aqui:


1 - Mutações prejudiciais podem devastar uma população;

2 - Assumiu alta taxa de mutação benéfica;
3 - Sem Estase
4 - Diminuiu o custo da evolução

Caso queira ver mais (uma lista) de suposições pró-evolução de Haldane clique aqui



Fatores que trabalham contra essas suposições.


1 - Muitos genes codificam duas expressões fenotípicas (pleiotropia) , então a mutação genético benéfica para um pode ser maléfico para outro.

2 - Poliginia (significado)
3 - Estase (ou seja, segundo muitos paleontólogos o organismo passa 90% do tempo sem mudança, então agora aqueles 5. 000 bilhões de anos nescesário para uma mudança de 1% virariam 50. 000 bilhões de anos!)
4 - Processos deletérios, (como deriva genética [significado] e endogamia [significado])
5 - Consanguinidade

Para mais aprofundamento leia o livro de ReMine (aqui), ou seu artigo (aqui). Aqui também tem boa informação




"Respostas" evolucionistas.


OBS: Caso queira pular essa parte, sinta-se a vontade, por que o objetivo daqui é mostrar as tentativas evolutivas fracassadas.


A internet é lugar de informação, mas tem também muita desinformação, aqui estão algumas "respostas" evolucionistas a esse dilema:


O site "Biologiaevolutiva.blogspot.com" (e o único que achei em português) mostrou sua "refutação", olhe só como que foi[7]:


OBS: Nos comentários do site existe algumas respostas ao texto, então em algumas respostas da citação usarei-as (Quando tiver um # no texto)

Existe um conceito criado por um evolucionista que é valorizado por criacionistas.É o chamado Custo de Seleção, denominação dada por J.B.S. Haldane. Não é um conceito difícil de entender.Por exemplo, se eu quero aumentar a produção de leite da minha fazendo em pouco tempo, eu teria que matar os bois que tem desempenho fraco ou intermediário de modo que não haja recombinação dos genes de animais que iriam atrasar a nova adaptação.O custo de seleção representa o número de mortes genética necessário para alterar a freqüência alélica de 0 para 1.Para Haldane, trazer um alelo favorável para uma freqüência alta, sem alterar o tamanho da população, é necessário um número de mortes cerca de 30 vezes maior que esta população.Haldane calculou que são necessárias 300.000 gerações para que duas populações divirjam completamente em freqüência alélica em 1.000 lócus.Mas mesma na época, Haldane considerou isso só é valido se os genes afetam independentemente o valor adaptativo e estejam sempre em equilíbrio de ligação.
Não sei se a frase final dele está certa, mas o que sei é que revisões vieram e mostram que o Dilema de Haldane ainda está vivo e "assombrando" evolucionistas. Além disso um Trabalho de Leonard Nunney diz:

"Os resultados apresentados aqui sugerem que Haldane estava correto que alguma revisão de suas conclusões seriam precisas, mas esse artigo também sugere que Haldane estava correto que o custo da seleção natural é um fenômeno real que precisa ser incluído em mais discussões na mudança de meio ambiente."[9]

Criacionistas alegam que a teoria do custo da seleção é um problema para se explicar as diferenças entre genes de humanos e macacos.Vejam:

"J.B.S Haldane calculou que novos genes vêm a se fixar apenas 300 gerações devido ao custo da seleção natural. Desde que humanos e grandes símios africanos diferem em 4,8 x 10 elevado a 7 genes, não haveria tempo sufiente para essa diferença se acumular. Apenas 1.667 substituições nucleotídicas nos genes poderiam ter ocorrido se a divergência ocorreu há 10 milhões de anos atrás." (ReMine, 1993).


Porém, o próprio autor da teoria disse:


“Eu estou convencido que minhas conclusões provavelmente necessitam de uma drástica revisão” (Haldane,1957).
Quem disse que essa revisão já não foi feita? ReMine escreveu um livro e artigos de revisão, e Nunney (já citado) também.
Haldane dividiu a aptidão constante de um modo que invalida sua suposição do tamanho constante da população.O seu custo de seleção é um artefato da dinâmica do tamanho populacional.Para que ela fosse um problema seria necessário calcular quantos genes adaptativos diferem humanos e chimpanzés, e depois demonstrar nenhuma dinâmica populacional possível poderia levar a essas diferenças.Assim com os cálculos corrigidos, o custo da seleção simplesmente desaparece (Wallace, 1991,ver capítulos 5, 6, 8, e 9).O modelo de ReMine leva em conta várias suposições inválidas.Ele não leva em conta que:
No livro de ReMine, ele refutou essa frase ".O seu custo de seleção é um artefato da dinâmica do tamanho populacional":



"Mayr sente que há uma maneira de contornar o dilema de Haldane. Ele diz que os mais cruciais
eventos evolutivos tem lugar em pequenas populações (contados em dezenas oucentenas de indivíduos ) onde as coisas podem acontecer rapidamente.[...]
O registro fóssil não mostra a evolução em grande escala, ele mostra prolongada estase e grandes lacunas. Em resposta a este revés, os evolucionistas afirmam que a evolução ocorre predominantemente em populações pequenas [...] Em essência, Mayr procura aumentar a velocidade de sobrevivência diferencial, diminuindo a sua eficácia. Em pequenas populações, a sobrevivência diferencial é menos eficaz, e processos aleatórios operam com maior força. 'Mudança' pode ocorrer mais rapidamente em
pequenas populações, mas a mudança é mais frequentemente prejudicial, não é benéfica. Em pequenas populações, genes prejudiciais podem rapidamente substituir genes benéficos[...]. Este é um resultado comum de deriva genética e consanguinidade em populações pequenas.
Em pequenas populações, mutações benéficas escassas são quase sempre eliminadas. Mayr visa acelerar a sobrevivência diferencial, amplificando mecanismos (Tais como a deriva genética e consanguinidade), que estão fundamentalmente em desacordo com ela. Pequenas populações têm outra desvantagem. Quando os teóricos afirmam que evolução acontece mais rapidamente em pequenas populações, implica que a taxa de
mutação benéfica é extremamente elevada. Kimura diz que a taxa implícita é irrealisticamente Alta. Vou daqui segir sua discussão.* A taxa de mutações letais por gametas por geração é de 1,5% em moscas de fruta. Isto parece ser típico da maioria dos organismos. Sabemos que mutações benéficas são
extremamente raras. Como raras? Vamos dar uma visão otimista da evolução e supor que a taxa de mutação benéfica é tão elevada como 1 / 1.000 do que as mutações letais. Isto faria com que a taxa de mutação benéfica v seja igual a 1.5 de 105 gametas (v = l.Sxl0-5). Vamos assumir estas mutações têm, em média, uma
vantagem selectiva de um por cento. (S = 0,01) Segundo os teóricos isso seria
um número maior do que o típico em evolução. Finalmente, vamos ter um tamanho efetivo da população Ne 10.000. Com estas premissas, podemos calcular a taxa de substituição como segue. A taxa de mutação benéfica per organismo é (para diplóides) duas vezes a taxa por gameta: 2v. Este multiplicada pelo tamanho da população dá o esperado número de mutações benéficas que aparecem na população cada geração: 2Nev. A deriva genética elimina a maioria destes. A chance de uma mutação benéfica
poder substituir com sucesso para a população é 2s. Portanto, K, o número de
substituições por geração, é dada pelo o produto destas duas últimas quantidades:

K = 4Nesv


Para os valores acima, K é uma substituição cada 167 gerações. Para uma população menor  a taxa de substituição seria reduzido ainda mais. Uma população de 1000 poderia na média da melhor das hipóteses, uma substituição a cada 1.670 generations.**
Isto não leva em conta a real capacidade da população pagar o custo da substituição. Assume-se que o custo não é um fator limitante e então é ignorado completamente. Em vez disso, o argumento centra-se na taxa de mutações benéficas, combinado com a chance de que eles podem escapar da eliminação por deriva genética. Os resultados mostram que a taxa máxima credível de substituição é ainda bastante baixa.[...]” [10]


Além disso, ReMine já respondeu Wallace (aqui), a fonte usada pelo site. Vamos ver o que Haldane (quem criou o dilema) e ReMine não levam em conta (segundo o site):

*A maioria das mudanças provavelmente se deve a deriva genética, não a seleção.O cálculo que ele fez dá a única possibilidade de quantidade e genes possivelmente fixados exclusivamente por por seleção natural.Isto distancia o cálculo da realidade, já que a deriva genética é muita efetiva em populações pequenas.
Primeiro a seleção só não terá influência se a mutação for neutra.Segundo, mesmo a mutação neutra tem que pagar o custo de fixação! Se uma mutação neutra se torna fixa, todos os alelos alternativos no mesmo locus ainda precisam ser removidos.

De fato, mutações neutras exigem um custo maior de fixação que as benéficas já que elas não tem valor de seleção.

*Muitos genes podem está ligados com os genes que são selecionados e assim pegam carona com eles e se fixam.
Para isso acontecer, é necessário ocorrer os seguintes passos:

1 – A mutação neutra precisa ocorrer ao mesmo tempo que a mutação benéfica dos genes que ela está pegando carona.Se isso acontecer ela não pode num passe de mágica aparecer nos outros cromossomos do resto da população.Ela tem que começar a pagar o seu próprio ciclo de fixação quando aparecer pela primeira vez.Todos aqueles sem a mutação, ou seja, a população inteira mais os decendentes sem mutação devem ser removidos.

2 – Os dois genes precisam permanecer estreitamente acoplados por pelo menos metade do ciclo de fixação para dar a mutação neutra uma oportunidade de fixação.

Sem contar que carona genética é um evento raríssimo na reprodução sexuada.

[O Evolucionista Futuyma aponta no livro dele: "Biologia evolutiva"  como é raro este evento, além de ser raro tem que haver depois os passos descritos acima]["Gene ligação tem muito pouco efeito nas populações que se reproduzem sexualmente." (http://creationwiki.org/Cost_of_natural_selection_is_prohibitive_(Talk.Origins))





*Genes de seres humanos e chimpanzés divergiram de um ancestral comum, dobrando a diferença.
De forma alguma o fato de os humanos e os chimpanzés divergirem de um ancestral comum fará a diferença entre ponto A (ancestral comum ) e ponto B ( seres humanos ) dobrar.

[ReMine em uma resposta para o Talk.Origins (falando a mesma coisa) escreveu: "Meu argumento não incide sobre a "diferença" entre os organismos vivos. Pelo contrário, meu argumento centra-se sobre o número limitado de substituições benéficas para explicar todas as adaptações exclusivamente humanas (começando, digamos, dez milhões de anos atrás), que é uma forma perfeitamente legítima para lançar o dilema de Haldane" (http://archive.is/tG4WC#selection-497.0-501.265)


*Muitas mutações, como aquelas que ocorrem num crossing-over desigual, afetam mais de um códon.
Primeiro, a mutação mais comum é a pontuada.Segundo, mesmo se múltiplas mutações ocorrerem, as prejudiciais irão incorrer em um custo reprodutivo imediato, e qualquer mutação neutra ou benéfica ainda terá que pagar seu custo de fixação.Pelo fato dos seres humanos se reproduzirem sexuadamente, se múltiplas mutações ocorrerem, elas serão divididas entre a descendência, e apenas alguns irão se reproduzir na próxima geração.Por isso o geneticista Ronald Fischer estimou que mutações benéficas têm no máximo a probabilidade de 1 em 50 de se fixar em uma população. 



*Está errado achar que duas mutações se fixam sempre na mesma velocidade que uma.Devido a recombinação sexual, elas podem ser selecionadas simultaneamente, e assim ter sua velocidade de fixação aumentada.

Em primeiro lugar os custos ainda existiriam, e ele seria maior se uma mutação fosse benéfica e outra maléfico ou se as duas fossem neutros (como já mencionado acima). Além disso mutações ocorrem devagar (como até o Talk.Origins admitiu [http://creationwiki.org/Mutations_are_rare_(Talk.Origins)] e além disso mutações benéficas são muito mais escassas:

"Mutações benéficas são especialmente difíceis de identificar devido à sua escassez" (Artigo evolucionista: http://www.pnas.org/content/101/43/15376.abstract)

Dificilmente o modelo do site iria acontecer, e além disso seria pouco para diminuir o tempo necessário para evolução já citado acima.


*Não há porque pensar em fixação de genes levando em conta um aumento de frequência até 100%.Usualmente se tem a fixação de um determinado alelo em uma população de uma espécie, mas dificilmente existirá fixação de um alelo na espécie. 
Isso já foi discutido. 



Para mais pesquisa e refututação, existe alguns sites e artigos para citar. Aqui você irá encontrar resposta ao artigo de Robert Williams. Aqui e Aqui resposta ao Talk Origins. Aqui resposta a multiplas tentativas de resolver. Além das fontes de discussão já citadas.



Conclusão.


Esse dilema dá um limite severo a macroevolução,assim a definindo fora dos limites da ciência sendo assim pura fé. E o pior é que esse problema não é divulgado.


*: Kimura, 1983, p 27. (See also Kimura and Ohta, 1971, p 12)

**: Kimura and Ohta conclude that if the average selective value of beneficial mutations is one tenth percent (s = 0.001) or less, then it is unlikely that K = 1 is attained unless the population size is a million or more.