quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Maiores "objeções" evolucionistas ao Criacionismo Científico

   Tenho percebido tanto debatendo pela internet quanto lendo sites evolucionistas algumas "objeções" que constantemente os evolucionistas usam para tentar fugir da refutação dos argumentos criacionistas. 




"Objeção" 1: Onde estão os artigos criacionistas em revistas seculares (como Nature, Science)?



   




   Em primeiro lugar quero deixar bem claro uma coisa, criacionistas recentemente publicaram em revistas como essas, como por exemplo Robert Gentry, que é físico nuclear, publicou artigos na Science, Nature e outros (alguns artigos disponíveis aqui) pela descoberta dos halos de Polônio em rochas. Outro detalhe que precisa ser lembrado é que até meados de 1800 a maioria dos cientistas aceitavam o criacionismo da terra jovem (se você não sabe o que isso significa clique aqui) e a Bíblia. Por exemplo, na edição de 20 de Fevereiro de 1864, a Scientific American escreveu um artigo intitulado de "Missionaries of Art and Science" [Missionários da Arte e da Ciência][1], outro exemplo que pode ser dado já foi postado no blog e está disponível aqui
   Os evolucionistas usam a teoria uniformista para tratar da idade da terra, enquanto o Criacionismo da Terra Jovem usa a geologia do Dilúvio (sobre isso, veja aqui). A teoria do Uniformismo foi proposta por James Hutton (Edimburgo, 14 de Junho de 1726 — 26 de Março de 1797) e foi melhor desenvolvida por Charles Lyell no seu livro Principles of Geology (Princípios da Geologia) que teve três edições (1800-1803), mas a teoria uniformista foi aceita pela comunidade científica só mais tarde. Agora imagine que estamos em 1864, e a mesma argumentação feita pelo evolucionista (na foto antes do texto da resposta a "objeção") fosse minha. Isso significaria que a teoria do uniformismo não é científica? Essa é a argumentação que o evolucionista no comentário quer falar: que o criacionismo não é científico, pois não publica artigos em revistas seculares. [[OBS: Estou dizendo aqui que a simples publicação numa revista secular não faz de uma teoria científica somente disso, uma teoria precisa ter evidências para se apoiar]]
   Lembra de Robert Gentry? Depois que os evolucionistas descobriram que as sua descobertas refutavam a idade da terra atribuída por eles, começaram a persegui-lo academicamente. Demitiram-o do laboratório no qual trabalhava e o financiamento do governo para ele cessou. Outro exemplo de perseguição ocorreu com ele também, como ele escreveu em seu site:

"Basicamente, o que aconteceu foi que nós postamos dez trabalhos apresentando falhas fatais da teoria Big Bang no arXiv, um serviço de internet hospedado por momento pela 'Los Alamos National Laboratory'. O arXiv distribui artigos de física para o mundo todo, e nós tinhamos postado sem nenhum problema. Logo depois, os responsáveis pelo arXiv descobriram que aqueles nossos artigos expunha as falácias do Big Bang, e estava dando apoio para o modelo de universo que harmonizava com Gênesis, os artigos foram removidos. Depois nós postamos eles de volta, eles removeram-os de volta e nossa senha foi cancelada."[2]

   Cartas abertas sobre esse assunto estão diponíveis aqui e os artigos removidos aqui. Numa parte da descrição dos artigos é escrito:

"Eles foram postados no LANL arXiv em 28 fevereiro de 2001, e preparado para ser lançado na internet com o arXiv [...] No entanto, os funcionários do arXiv, estando com medo dos resultados dos artigos que suportavam a narração da criação em Gênesis e derrubavam a cosmologia do Big Bang, deletaram-o antes de ser postado para o mundo."[3]

   Vemos aqui um caso não só de preconceito mas também de medo de enfrentar as evidências. Richard Dawkins, um famoso ateu e evolucionista, disse:

"A fé é a grande escapatória, a grande desculpa para se fugir à necessidade de pensar e avaliar as evidências"

   Veja, usando a definição de fé de Dawkins o que o arXiv fez é chamado de: fé em uma teoria! Lembre-se que os evolucionistas muitas vezes dizem que são a favor da ciência! Existe uma contradição aí! 
   Um caso de preconceito contra pessoas no meio científico que pensam diferente, ocorreu no Brasil em 2013. Foi marcado na Universidade UNICAMP um fórum chamado: 1º Fórum de Filosofia e Ciência das Origens, (para entender o que iria acontecer clique aqui). Mas foi cancelado por protestos de cientistas que achavam que o criacionismo e Design Inteligente não são ciência. Leandro Tesler foi um dos cientistas que foi contra o fórum, Rodrigo Silva (apresentação na fonte) comenta:

"A postura de Tessler me lembra a daqueles acadêmicos criticados por Michael Ruse, um eminente especialista em evolucionismo e darwinismo, em seu livro The Evolution-Creation Struggle. Apesar de ser um ferrenho opositor do criacionismo, esse autor deplora a postura acadêmica de monopólio teórico que nega ao outro a oportunidade de se manifestar, fazendo com que apenas Darwin fale, deixando de fora qualquer opinião ou proposta levantada pelo outro lado."[4]

   Marcos Eberlim, um bioquímico com renome, comenta:

"Interessante notar que em uma universidade pública, financiada com recursos públicos, por impostos de todos nós –agnósticos, teístas, deístas, politeístas, ateus e desinteressados –, cientistas pagos para e com a responsabilidade buscar sempre a verdade e a melhor explicação científica para as nossas origens, doa a quem doer, fira a quem ferir em termos de subjetividades, nessa universidade e nessas condições, grupos e pessoas que se autointitulam ‘grandes guardiões do saber’ cancelem palestras e fóruns em que a intenção é somente apresentar evidências científicas e reestabelecer o debate. Bem nas catedrais do livre pensar e debater, fecham as portas para o debate, o livre debater de ideias... Na universidade em que fazem o ‘portas abertas’ batem-nos a porta na cara, e as fecham, por quê? O que temem? Seria o perigo da exposição das falácias da teoria que defendem? Cancelam o jogo e levam a bola para casa, como meninos. E a bola que levam acham que é deles, mas é de todos, comprada com dinheiro público. 
   Infelicidade é notar que a melhor universidade brasileira se deixa guiar pela opinião subjetiva de alguns e, mais uma vez, de última hora, impede a exposição de argumentos. Exposição de evidências sólidas, como as da ‘Química do Universo e da Vida’, que eu apresentaria, e que mostram como nunca antes a urgência de se reestabelecer o debate entre as duas causas possíveis e legítimas para a origem do Universo e da Vida – forças naturais ou um agente inteligente? É mais uma demonstração da falência geral, ampla e irrestrita de uma teoria que um dia foi quase um consenso, mas que hoje só se sustenta na academia – infelizmente – não mais pelos fatos e pelos dados, mas pelo cerceamento do debate, pelo abafar de opiniões contrarias, pela propaganda enganosa – fato mais fato que a gravidade, repetem à exaustão, na esperança de que a repetição torne isso uma verdade. Que se sustenta ainda pela inquisição que nelas se instalou – uma inquisição, desta feita, secular..."[5]

   O interessante é que todos que iriam palestrar são cientistas  (como Marcos Eberlim, que é membro da Academia Brasileira de Ciências e tem pós-doutorado em Química trabalhando com espectrometria de massas, e Russ Humphreys que tem Phd em física, sua apresentação está aqui) exceto Michelson Borges, que é jornalista, e iria falar sobre : “A cobertura midiática da origem da vida”, ou seja, falar sobre a discussão da origens na mídia, (a apresentação que ele iria usar para sua palestra está disponível aqui). As palestras ainda iriam contar com a presença de outros cientista. Esse preconceito não acontece só com criacionistas, mas também com outros grupos que lutam contra o suposto "consenso científico", como os negacionistas do aquecimento global.  

"Mas os criacionistas não podem publicar suas idéias criacionistas, por que a visão de mundo evolucionária tem estrangulado a publicação científica"[6]

"Objeção" 2: Revistas Criacionistas não são revisadas por pares.


   A segunda "objeção" segue a "lógica" da primeira. O exemplo abaixo (de um recente debate meu na internet), mostra bem como é a "argumentação".
   



   Ele afirma que: "você pode ser cristão, ateu muçulmano o que for, se provar, eles vão aceitar". Em primeiro lugar, ele diz que as revistas vão aceitar seja a religião que for, e isso é verdade! Não importa a religião do escritor publicar o artigo, e sim a teoria que o indivíduo aceita, isso é o que faz as revistas aceitarem ou não. E segundo, como já vimos eles não vão aceitar que seja publicado algo que vá contra as suas idéias evolucionárias, mesmo com toneladas de evidências a favor.
   Mas vamos a resposta da "objeção", existem revistas criacionistas revisadas por pares? A respostas é sim! Uma das revistas se chama: "Answer Research Jounal"  , que é patrocinada pelo Answer in Genesis, aqui uma curta descrição:

"Answer Research Journal (ARJ) é uma profissional, revista técnica revisada por pares para a publicação científica interdisciplinar"[7]

   Você pode ver alguns artigos onlines dessa revista clicando aqui. O primeiro exemplo já foi dado. Agora vamos para o segundo. Chama-se "Journal of Creation" , que está sob a responsabilidade do "Creation Ministries International". Vamos para uma pequena descrição:

"Journal of Creation tem uma forte reputação como um professional, revista revisada por pares"[8]

   Dei dois exemplos de revistas criacionistas revisadas por pares. Sabendo disso evolucionistas dizem algo como: "As revistas criacionistas são revisadas por pares, mas esses pares tem as mesmas idéias que o escritor do artigo, ou seja não tem um pensamento diferente". Essa "objeção" é bem falaciosa pelo seguinte, como já vimos as revistas chamadas de científicas (como Science e Nature) são dominadas por evolucionistas e seus dogmas, sendo assim, usando a lógica do própio evolucionista, revistas como Science e Nature sofrem do mesmo problema, pois os pares que revisam os artigos tem o mesmo pensamento! Olhe o que Richard Horton, editor do The Lancet, admite:

"O erro, é claro, é ter pensado que a revisão por pares teria sido suficiente para descobrir a aceitabilidade-não a validade- de uma nova descoberta. Editores e cientistas insistem na importância crucial do processo de revisão por pares. Nós retratamos ao público que a revisão por pares é um processo quase sagrado que ajuda a tornar a ciência nossa mais objetiva caixa de verdades. Mas sabemos que o sistema de revisão por pares é, na verdade, tendencioso, injusto, inexplicável, incompleto, facilmente manipulável, muitas vezes insultuoso, geralmente ignorante, ocasionalmente tolo, e freqüentemente errado."[9]

"Objeção" 3: Cientistas Criacionistas não deixam a sua fé em casa

   Essa "objeção" é totalmente infundada, como as outras. Não, cientistas criacionistas deixam sua fé em casa. Eu acho que o melhor jeito de mostrar isso é o seguinte: mostrar cientistas que analisaram as evidências e transformaram-se criacionistas por meio delas. Nós temos exemplos disso? Sim! Na verdade temos uma lista de muitos, que está disponível aqui. Mas darei aqui dois exemplos aqui: Robert Gentry e Walt Brown. Vamos começar por Walt Brown. Ele tem Phd em Engenharia Mecânica Massachusetts Institute of Technology (MIT). Brown é um coronel aposentado (Força Aérea), graduado pela West Point.

"Durante muito tempo de sua vida, Walt Brown foi um evolucionista, mas depois de muitos anos de estudo, ele tornou-se convencido da validade científica da criação e um dilúvio global"[10]

   Walt Brown também criou a Teoria das Hidroplacas para explicar o Dilúvio Global. Robert Gentry, o qual já foi apresentado, quando começou sua pesquisa em halos de polônio era totalmente evolucionista, mas depois dela se convenceu que o criacionismo pode ser tratado como científico também.

"Objeção" 4: Cientistas criacionistas não fazem pesquisa científica, só tentam achar erros na teoria evolutivas

   Muitos sites e vídeos por aí espalham sem saber se é verdade que: "os cientistas criacionistas não realizam pesquisa". Existem muitos exemplos que mostram que essa "objeção" é mentirosa. Em primeiro lugar, nos EUA existem um instituto chamado "Institute for Creation Research", não preciso nem comentar o que eles fazem... Mas existem grandes exemplos de pesquisa criacionistas, aqui mostrarei um. Se chama RATE (Radioisatopes and the Age of the Earth), que é um grupo que pesquisa fatores que podem afetar a Datação Radiométrica. Nessa pesquisa estão incluidos: Geólogos, Geofísicos e Físicos. Os cientistas são os seguintes: Russell Humphreys (Phd em Física), Larry Vardiman (Phd em Ciências Atmosféricas), Andrew Snelling (Phd em Geologia), Eugene Chaffin (Phd em física Teórica), John Baumgardner (Phd em Geofísica e física espacial), Steven Austin (Phd em Geologia), Donald DeYoung (Phd em Física), Stephen Boyd (ele é especialista no antigo testamento, ele analisa os textos bíblicos). O grupo RATE tem 3 livros publicados, que são: Radioisotopes and the Age of the Earth; Radioisotopes and the Age of the Earth, Volume II, Thousands. . . Not Billions . Além disso as pesquisas criacionistas não tem nenhum investimento público, os criacionistas tem dificuldade em pesquisar não por falta de vontade e sim dinheiro que partede doações e investimentos privados
Conclusão

    Essas são algumas táticas muitas vezes usadas por evolucionistas para fugir da refutação das evidências, que por vezes funcionam por causa que o debatente criacionista não está pronto para responder essas questões. Mas como vimos essas táticas são extremamente falaciosas.


1: Scientific American 10, Number 08, "Missionaries of Art and Science", p. 122, Disponível Online aqui
2: http://www.halos.com/, Clique aqui
3: http://www.orionfdn.org/papers/index.htm, Clique aqui
4: http://www.criacionismo.com.br/2013/10/o-forum-cancelado-e-o-preconceito.html, Clique aqui
5: http://www.criacionismo.com.br/2013/10/unicamp-cancela-forum-sobre-as-origens.html, Clique aqui
6: http://creation.com/professional-peer-reviewed-scientific-journal, Clique aqui
7: https://answersingenesis.org/answers/research-journal/, Clique aqui
8: http://creation.com/professional-peer-reviewed-scientific-journal, Clique aqui
9: Horton, R., Genetically modified food: consternation, confusion, and crack-up, Medical Journal of Australia 172:148–149, 2000.
10: http://creationwiki.org/pt/Walt_Brown, Clique aqui

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Evidência#3 : Cabeça de pássaro?

Bird-Headed Figure Whistle  Este está exposto no The Metropolitan Museum of Art. Foi descoberto em Vera Cruz no México. Segundo o site do museu o objeto data de 500-1000 d.C. No site existe uma "etiqueta" para o objeto, o qual consideram de cabeça de pássaro (o que vamos falar mais para frente), a "etiqueta" diz que o objeto é de uso "decorativo e espirituoso"[1]. O objeto (figura a direita) é uma mistura de cabeça de um animal e corpo humano.
   Vamos analisar a primeira hipótese da cabeça ser de um
pássaro. Sabendo das características da face (imagem da esquerda) . A boca parece um bico, o que os pássaros tem, mas de contrapartida a figura tem dois chifres e uma crista de proteção ou babado, o que os pássaros não tem como características.
   Mas se compararmos a figura com um animal da família Ceratopsidae podemos perceber uma semelhança evidente. Existem vários dinossauros dessa classe (imagem a esquerda)... Os dois chifres, o babado e a boca parecida com um bico é muito parecido com o dinossauro da figura ao acima. Lembre-se que as representações antigas não são de caráter científico! Mas o animal que mais se encaixa com a representação da imagem é de um dinossauro

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Evidência#1 Plesiossauro


"O Povo Kuku Yalanji são indígenas na Austrália, originados da floresta tropical das regiões de "Far North Queensland" e falantes da língua Kuku Yalanji"[1]
Queensland Map.png extremo norte
   O povo Kuku Yalangi como qualquer outro povo, relatava em cavernas os seus hábitos e suas caças e etc. Em uma dessa representações o povo Kuku Yalangi desenhou um animal no mínimo diferente. O animal se parece muito com um Plesiossauro (compare a foto da direita com a foto mais abaixo). Essa evidência de um Plesiossauro supostamente extinto a 65 milhões de anos é bem desafiadora. Sabendo disso críticos tentam achar problemas nessa representação. Abaixo vou responder a crítica, mas antes leia a DINO001 para podermos prosseguir.

   Segundo o site Genesisum.blogspot.com:


"Aparentemente, parece ser uma prova incontestável de que plessiossauros e humanos são contemporâneos, mas... os estudos anatômicos mais recentes comprovam que os plessiossauros NÃO DOBRAVAM O PESCOÇO como na foto! Ao contrário do que se imaginava anteriormente, eles mantinham o pescoço rígido, não como o de um 'cisne'."
   Primeiro, temos que ter em mente que as representações em cavernas não são representações científicas! Os povos só desenhavam, não desenhavam para um artigo ou revista científica! Isso fica claro por exemplo quando olhamos a imagem de um cavalo desenhado em caverna (acima)! Segundo, está correto que os plesiossauros não conseguiam dobrar o pescoço em forma de "S" (como mostra a imagem ao lado), mas a imagem do povo Kuku Yalangi não representa isso! Dr. Jonathan Sarfati em um e-mail (aqui) escreveu:


"Na verdade eu não vejo problema. Enquanto um postura em forma de 'S' é implausível, o plesiossauro Elasmosaurus tinha uma vasta gama de movimento do pescoço, especialmente lateralmente , como o que a arte parece retratar."

   
Veja os movimentos que o plesiossauro Elasmonosaurus poderia fazer com o pescoço:

"Os resultados sugerem que o pescoço do Elasmosaurus foi capaz de 
 75-177 graus ventral, 87-155 graus dorsal, e 94-176 graus gama de movimento lateral, dependendo da espessura da cartilagem reconstruída entre cada vértebra. Posturas pescoço, como um forma de S, parecido com um cisnei, são mostrados ser implausível, porque eles exigem > 360 graus de flexão vertical. No entanto, a manutenção de um pescoço reto enquanto nadava, juntamente com considerável lateral e / ou movimento ventral durante a captura e alimentação rapina são viáveis."[3]


   O autor do blog Genesisum.blogspot.com ainda continua:

"
Bom, mas então como explicar essa pintura, com esse erro anatômico? Simples: os nativos viram um fóssil muito bem conservado de plessiossauro"[4]
No link que apresentei ( o DINO001) refuta a ideia das representações de animais supostamente pré histórico, mas agora vou retirar todas as dúvidas. Se você não leu a DINO001 leia! Procurando na internet achei somente uma notícia de achado de um plesiossauro na Austrália (aqui) que foi apelidado de Dave, está 80% completo, foi retirado cuidadosamente :

 "Levou quase uma semana de trabalho meticuloso para remover o esqueleto da plataforma de rocha em que foi embutido. O esqueleto foi removido em blocos,cada um contendo parte dos restos do animal."[5]

. Vamos analisar... Se alguém afirmar a mesma coisa que o autor do blog genesisum.blogspot.com tem que ter em mente tudo o que já foi dito, e além disso que o único plesiossauro encontrado na Austrália estava 80% completo e alem disso exigiu especialista e semanas para retirar o fóssil . O que isso implica? Ora, ate hoje só foi encontrado esse fóssil de plesiossauro na Austrália, então para afirmar que o povo Kuku Yalangi achou sem querer um fóssil de plesiossauro bem preservado, pois eles logicamente não tinham técnica e conhecimento para fazer um trabalho de um paleontólogo , é preciso muita fé! Olhe além disso que o fóssil achado na Austrália não tinha cabeça:


"O pescoço, ombros, tronco, pélvis e parte da cauda foram preservados, mas a cabeça estava, infelizmente ausente."[6]


. Imaginemos que o povo Kuku Yalangi achou o fóssil do plesiossauro, conseguiu milagrosamente retirar o fóssil, mas o fossil estava no mesmo estado que o achado na Austrália, mesmo exigindo muita fé. A cabeça estaria faltando! Esse não foi o caso na representação ! Olhe por exemplo o olho do animal representado, está no lugar certo!

   O autor continua:

"
 Note, também, que o Plessiossauro da pintura contém desenhos dos ossos nítidos e de algo que parece ser o sistema digestório do bicho, sugerindo que o fóssil estava tão bem preservado que conservou, inclusive, o estômago do animal."[7]

  
Isso exige fé. Todos os dados vistos até agora indicam um única coisa: o povo Kuku Yalangi viu um plesiossauro! Além disso para achar um fóssil tão preservado que conservou o estômago do animal é muito difícil...

   A arte parece representar as pessoas caçando o plesiossauro, depois de ter mata-lo, viram o seu interior (ossos e sistema digestório) ai pintaram na caverna. Concluindo, essa é uma grande evidência contra a interpretação naturalmente aceita da coluna geológica!







1: 
https://en.wikipedia.org/wiki/Kuku_Yalanji
2: http://genesisum.blogspot.com.br/2012/07/lenda-dos-dinossauros-parte-3.html
3: Zammit M, Daniels CB, Kear BP, "Elasmosaur (Reptilia: Sauropterygia) neck flexibility: implications for feeding strategies.", Comp Biochem Physiol A Mol Integr Physiol. 2008 Jun;150(2):124-30, disponível aqui.
4: http://genesisum.blogspot.com.br/2012/07/lenda-dos-dinossauros-parte-3.html
5: http://www.qm.qld.gov.au/Find+out+about/Dinosaurs+and+Ancient+Life+of+Queensland/Dinosaurs/Giant+marine+reptiles/Dave+the+Plesiosaur#.Vhpk4vlViko, Disponível aqui
6:http://www.qm.qld.gov.au/Find+out+about/Dinosaurs+and+Ancient+Life+of+Queensland/Dinosaurs/Giant+marine+reptiles/Dave+the+Plesiosaur#.Vhpk4vlViko, Disponível aqui
7: http://genesisum.blogspot.com.br/2012/07/lenda-dos-dinossauros-parte-3.html

Resposta a "A 'lenda' dos dinossauros (parte 3)" de Genesisum.blogspot.com

REGISTROS ANTIGOS DE DINOSSAUROS

Ora, se os dinossauros, supostamente, não foram extintos e vivem nos dias de hoje, então deveríamos ter registros de povos da antiguidade (pinturas, gravuras) contando sobre a interação desses seres com os humanos. Alguma coisa ou outra que lembra dinossauros existe realmente. Mas com base nelas, segundo os criacionistas, podemos provar por A + B que os dinossauros conviveram - e podem estar convivendo - com o homem.
Sendo assim, a pergunta que não quer calar é: é mito ou fato que os povos antigos conviveram com os dinossauros?

A resposta é: MITO. E vamos explicar detalhadamente o porquê.


Vamos ver Então...


Acontece que até o momento os registros arqueológicos que os criacionistas e criptozoologistas colocam como evidência da contemporaneidade dos dinossauros apontam para um dos seguintes casos:

1 - São fraudes





2 - São reconstituições de animais com base em achados fósseis (na época não se tinha o conceito de fóssil, então considerava-se que um esqueleto fóssil era de um animal que ainda existia)

Refutado já aqui

3 - São representações de criaturas da Era do Gelo, que realmente conviveram com o homem.
4 - São representações de alguma outra coisa que, erroneamente, é interpretado como dinossauro. 

http://alogicadosabino.files.wordpress.com/2009/11/icaperuburialstones3.jpg?w=420&h=331Não é o que vemos na comparação das representações e como acreditamos pela anatomia comparada avançada que eram...

Vamos mostrar agora alguns exemplos que se enquadram nesses casos, e mostrar o que são de fato.

Vamos em busca da verdade...


1 -  As pedras de Ica.

As pedras de Ica são uma coleção de pedras alegadamente descobertas numa caverna próxima de Ica, no Perú, nos anos 60. Elas vieram ao conhecimento de todos através do médico peruano Javier Cabrera. Entre outras coisas, elas contêm representações de dinossauros. Cabrera afirmou que Basílio Uschuya, um fazendeiro local, trouxe as pedras para ele (Uschuya mais tarde foi preso por vender as pedras para turistas, e disse à polícia que ele mesmo as fez). Em 1973, Uschuya confirmou que ele havia falsificado as pedras durante uma entrevista a Erich von Däniken, copiando as imagens de histórias em quadrinhos, livros e revistas, mas depois retratou-se durante uma entrevista a um jornalista alemão, dizendo que havia afirmado que eram uma farsa para evitar a prisão por venda de artefatos arqueológicos. Em 1977, durante o documentário da BBC Caminho para os Deuses, Uschuya produziu uma "autêntica" pedra de Ica com uma broca de dentista, e alegou ter produzido a pátina cozendo a pedra em esterco de vaca.  


Não mostra a fonte! Mas tudo bem... Vamos lá! Para resposta rápida você pode ver aqui (Reivindicações Evolucionistas RE002), mas para sites externos e respostas mais detalhadas (aqui,aqui)

2 - O "plesiossauro" australiano.

Uma pintura feita pela tribo Kuku Yalanji da Austrália, considerada autêntica, representa algo muito surpreendente: ela mostra nativos dessa tribo enfrentando um estranho animal, mas que se parece muito com o quê? Com um Plesiosauro! Esta pintura foi feita cerca de 100 anos antes dos ingleses chegarem na Austrália. Como explicar este fato comprovado, sem afirmar que plessiossauros vivos conviveram com este povo, se eles foram apenas descobertos só no final do século dezenove? Oops... Erro de informação: os plessiossauros foram CATALOGADOS no século 19, mas certamente, antes disso, alguém já deve ter visto um ou outro plessiossauro fossilizado, pensando se tratar de um animal vivo há pouco tempo. E é justamente esse o caso dessa pintura! Confira a imagem original:

http://www.creationresearch.org/crsq/articles/38/38_1/images/Goertzen6.JPG 
Aparentemente, parece ser uma prova incontestável de que plessiossauros e humanos são contemporâneos, mas... os estudos anatômicos mais recentes comprovam que os plessiossauros NÃO DOBRAVAM O PESCOÇO como na foto! Ao contrário do que se imaginava anteriormente, eles mantinham o pescoço rígido, não como o de um "cisne". Bom, mas então como explicar essa pintura, com esse erro anatômico? Simples: os nativos viram um fóssil muito bem conservado de plessiossauro, cujo pescoço estava enrolado devido a algum interpérie geológico (isso é relativamente comum) e pensaram se tratar de uma lendária criatura que teria morrido há pouco tempo...


   Veja o link que está no item 2 de possibilidades de representações de dinossauros. Procurando na internet achei somente uma notícia de achado de um plesiossauro na Austrália (aqui) que foi apelidado de Dave, está 80% completo, foi retirado cuidadosamente :

"Levou quase uma semana de trabalho meticuloso para remover o esqueleto da plataforma de rocha em que foi embutido. O esqueleto foi removido em blocos,cada um contendo parte dos restos do animal."[1]


   Aparentemente foi trabalho de um especialista, com as ferramentas e as técnicas certas! Se o povo Kuku Yalangi copiou a representação de fósseis onde estão elas? Por que ali se mostra até o sistema digestório do animal? No texto também consta:


"O pescoço, ombros, tronco, pélvis e parte da cauda foram preservados, mas a cabeça estava, infelizmente ausente."[1]


    As semelhanças das representações modernas e do plesiossauro do povo Kuku Yalangi são praticamente idênticas! Olhe



http://www.creationresearch.org/crsq/articles/38/38_1/images/Goertzen6.JPG


   Olhe as coincidências! Repare o olho ele está no lugar certo! Lembre-se o fóssil achado na Austrália não tinha a cabeça! Como eles sabiam? Coincidências ou o povo Kuku Yalangi realmente viu plesiossauro? Agora vejamos o texto afirma:


"os estudos anatômicos mais recentes comprovam que os plessiossauros NÃO DOBRAVAM O PESCOÇO como na foto!"


   Não é colocada fonte direta (um grande problema com esse site), mas não conhecemos o passado. Poderia existir realmente plesiossauros que dobravam o pescoço os quais não conhecemos! Ou os estudos anatômicos podem estar errados (hipótese)! Há uma falácia lógica aí, só por que não conhecemos não quer dizer que não existe!

Compare o plesiossauro da pintura com o fóssil do Hydrotherosaurus, um plessiossauro gigante que morreu numa posição parecida com o da pintura:

http://www.ucmp.berkeley.edu/images/history/sam_hydrother600.jpg

 Note, também, que o Plessiossauro da pintura contém desenhos dos ossos nítidos e de algo que parece ser o sistema digestório do bicho, sugerindo que o fóssil estava tão bem preservado que conservou, inclusive, o estômago do animal.

Sobre esse último caso, é importante ressaltar que os mesmos "problemas anatômicos" acontecem com as chamadas "estatuetas de Acambaro", representando vários "dinossauros". Alguns detalhes dessas miniaturas mostram perfeitamente que estas são embasadas em fósseis.

   Sobre as estatuetas de Acambaro, veja aqui., algo para deixar bem claro antes é que os fósseis de dinossauros não existem na região de Acambaro (veja o link)


3 - Os "dinossauros da Era do Gelo".

Um problema com muitos criacionistas que muitas vezes acontece é que, ao ver algum animal estranho, pensar que são dinossauros, e nem sempre é o caso. Paralelo ao homem, existiram, na época Pleistocênica (de onde se baseia a série "A Era do Gelo", aquela mesma da série de filmes da FOX), alguns animais muito estranhos que hoje se extinguiram. Os mamutes são um desses animais, mas eles são claramente identificados quando se encontra um registro... Mas e os outros animais bizarros que sumiram junto com o Mamute? Eles estão registrados em gravuras e são confundidos com dinossauros!!

Um caso muito peculiar é o de uma pintura feita por índios que estão em uma caverna Havasupai Canyon (EUA):
http://creationtruthministries.org/images/483_DSC01281.JPG

Criacionistas alegaram que ela seria um dinossauro, mas não é, pois até agora não foram encontrados dinossauros bíbedes que usavam a cauda como tripé. Ora, que animal então era aquele? O animal que mais se parece com a gravura foi  uma enorme preguiça que habitou aquelas regiões há muitos anos atrás, e que chegava a 4 metros de altura: O Megatherium (a mesma espécie do hilário Sid, do filme):
http://www.dinosaurjungle.com/focus_megatherium.jpg

Além desse caso, na caverna de Bushmanland, na África do Sul podemos ver algumas figuras que foram retratadas por Aborígines africanos. A primeira foi apontada como um Pterodátilo - mas na verdade se assemelha mais ao Teratorne, uma espécie de abutre gigante que conviveu com o homem (na mitologia hebraica ele é chamado de Ziz) - e o segundo apontado como um Apatossauro -mas que na verdade era mais parecida com uma ave-elefante, comum na Nova Zelândia, embora possa ter existido na África também.


   Imagens cortesia de Paul S. Taylor e www.bible.caMais sobre esse dinossauro aqui, essa representação se parece mais com um dinossauro, além disso o Megatherium viveu na América do Sul![2] Não há fosseis desse animal no Estados Unidos, onde foi encontrado esse desenho!

Existem muitos outros casos que indicam a mesma coisa, mas eles deixariam o texto mais longo do que já é. No artigo sobre os "Sinapsidas" tem um bom exemplo disso, onde há uma representação de um Mastodonte pelos antigos de Pompéia, apontado erronamente pelos criacionistas como sendo um sinapsida (nenhum sinapsida chegou a conviver com humanos).

   Falaremos disso outra hora.


Outro exemplo muito bom, que também se refere a um animal atual confundido com dinossauro, é o de uma gravura encontrada em Cambodja, que parece á primeira vista um estegossauro mas, na verdade, é a representação de um rinoceronte negro "ornado" com pétalas de flores:


Angkor-stegosaur    Vemos aqui uma argumentação que mostra só o que quer mostrar! Vamos lá! Não parece estar nas outras representações essas "pétalas" tão grandes. Um artigo postado no CMI (Creation Ministries International) escreve o seguinte sobre as "pétalas":

"No entanto, as chapas ao longo do dorso do animal são diferentes 


de todos os outros desenhos decorativos nas paredes do templo. As 


chapas também são vistas seguindo a linha das costas, e seguindo 


exatamente a curva. A forma das chapas é bastante semelhante ao 


dos conhecidos fósseis de estegossauros. Além disso, as chapas da 


criatura têm um relevo visivelmente maior do que a ornamentação vista imediatamente acima do búfalo aquático."[3]


   Veja um rinoceronte indiano:




Agora a representação:


http://camwatchoz.files.wordpress.com/2011/04/stegosaurus_at_angkor_2.jpg



   Veja o rabo do rinoceronte indiano, agora veja da representação, alguma diferença? Agora veja um estegossauro:






"Observe, também, que o artista estavam mais provávelmente fazendo apenas uma representação aproximada do que ele ou ela tinham visto. Ou seja, é uma representação de uma impressão estilizada, artística de um estegossauro vivo, em vez de uma 'científica'. Muitas vezes vemos tal "licença artística" em trabalhos de arte não científicas de todas as culturas, que mostram, no entanto, claramente as principais características de identificação de uma criatura (por exemplo, as presas de um elefante). Um escritor comentando em um site, o qual se identificou como um nativo do Camboja, e que achava que a escultura, de fato, retratam um estegossauro, escreveu: "Se você ilustrá-lo cientificamente, como pode ser arte? E sobre o tema da parede? "


No entanto, o escultor tem tomado o cuidado para retratar o estegossauro como levantar-se nas pontas dos seus dedos, como visto na perna da frente. De acordo com os paleontólogos este é realmente como estegossauros andaram e ficaram de pé, com os dedos espalmados para fora(splayed-out) como muitas vezes vistos nas exposições de museus."[3]

Refutações de outras partes e artigos virão